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Atletas e músicos compartilham muitos pontos em comum. Pode ser difícil de acreditar se você passa horas todos os dias sentado e tocando um instrumento, mas a realidade é que os músicos são atletas de pequenos músculos. A energia física e mental e a coordenação necessárias para executar qualquer instrumento em alto nível são extremamente altas.
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Ao contrário dos atletas, no entanto, os músicos geralmente não têm o mesmo nível de acesso a especialistas de apoio e muitas vezes relutam em procurar ajuda. Tocar com dor às vezes também é visto pelos músicos como uma medalha de honra e um indicativo de um artista trabalhador e bem-sucedido, embora, na realidade, eles possam estar encurtando significativamente suas carreiras.
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Para os atletas, trabalhar com fisioterapeutas, quiropráticos, massoterapeutas, hidroterapeutas, nutricionistas e psicólogos desportivos é uma parte aceite do desenvolvimento profissional, enquanto, para os músicos, é muitas vezes uma reflexão tardia, orientada para o tratamento de problemas e não para a prevenção. A realidade é que, embora a maré esteja a mudar gradualmente, os músicos normalmente só procuram ajuda quando estão em crise, quando sentem dores consideráveis ou quando não conseguem tocar ou actuar como habitualmente.
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Portanto, buscar apoio contínuo para as demandas físicas e psicológicas de tocar um instrumento musical é parte essencial de ser um músico ativo. A prevenção de problemas de saúde relacionados com o desempenho, incluindo a distonia focal, é uma parte importante do aumento da longevidade da carreira.
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